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E Se o Brasil tivesse 2 Presidentes

A divisão que une: uma proposta para a paz na política

O Brasil vive hoje uma das maiores divisões políticas de sua história. Direita e esquerda não dialogam — se atacam. A verdade se tornou relativa, moldada por interesses, narrativas e emoções. No meio disso, o povo segue dividido, cansado e cada vez mais descrente.

Mas e se existisse uma forma de acabar com essa guerra sem vencedores?

E se, em vez de tentar fazer todos pensarem igual, permitíssemos que cada lado governasse conforme aquilo em que acredita?

Imagine um Brasil com dois presidentes.

Um governando os Estados onde venceu, e o outro governando os seus.

Seguindo os resultados do 2º turno de 2022, ficaria assim:

E Se o Brasil tivesse 2 Presidentes 001
E Se o Brasil tivesse 2 Presidentes 001

Cada Estado prestaria contas apenas ao presidente que o povo escolheu — e os impostos arrecadados localmente seriam aplicados ali mesmo, sob a ideologia que o próprio eleitorado deseja.

Com isso, o país deixaria de ser campo de batalha e passaria a ser campo de testes. Um modelo em que as ideias de cada lado podem ser colocadas à prova, de forma pacífica e transparente.

Se as políticas de um presidente funcionarem melhor — seja na economia, na segurança, na educação ou na saúde — o resultado falará por si. E na eleição seguinte, o povo de outros Estados poderá mudar de lado se achar que o outro modelo trouxe mais benefícios. Assim como, caso não concordem com o regime que venceu em seu Estado, poderão ir morar em outro a qualquer momento, ou o próprio regime do Estado poderá ver na prática que as propostas da oposição estão dando mais resultados e acabar copiando ou ajustando o seu próprio, o povo e o Brasil saem ganhando com isso.

  • Sem narrativas.
  • Sem mentiras.
  • Sem desculpas.

E as Forças Armadas?

Para que esse sistema seja equilibrado, as Forças Armadas precisariam ser totalmente independentes, sem subordinação a nenhum dos dois presidentes. Elas atuariam apenas como guardiãs da democracia, com permissão para intervir somente se um dos governos tentar instaurar uma ditadura ou violar direitos civis.

  • Defender a democracia.
  • Impedir golpes.
  • Impedir a fragmentação do Brasil.
  • Impedir ataque entre blocos.

Em caso de guerra com outros países, o presidente com o maior número de votos nacionais seria o responsável por comandar o país como um todo e as Forças Armadas. Já em situações locais — como crises, catástrofes ou conflitos regionais — cada presidente poderia convocar ajuda de cidadãos e militares dos Estados que o apoiam. Se fosse necessária uma ação conjunta, ela dependeria de acordo entre ambos os presidentes.

Cada lado também teria seu próprio parlamento, proporcional aos Estados sob sua administração.

Constituições próprias para cada bloco

Se um dos presidentes quisesse, ele poderia reestruturar a Constituição com limitações.

Por exemplo:

  • Poderia, dar liberdade aos Estadospara criar leis mais rígidas ou mais flexíveis, assim como nos EUA, de acordo com o que sua população escolher.
  • Redução da maioridade penal, prisão perpétua e até pena de morte.
  • Se o bloco conservador quisesse isso — poderia aprovar.
  • Desarmamento total ou armamento irrestrito da população.
  • Se o bloco liberal quisesse liberar armas, poderia.
  • Se o bloco social quisesse zerar armas nas ruas, também poderia.

Programas assistenciais e sociais

  • Quem defende viver de programas sociais, teria liberdade para sustentar esse modelo — com os recursos arrecadados ali mesmo, entre aqueles que desejam viver desse jeito.
  • Economia aberta, privatizações e impostos menores.
  • Quem defende livre mercado, poderia reduzir tributos e atrair empresas para gerar empregos.

Cada lado teria seu próprio STF

Assim como teria parlamento próprio, deputados próprios e lei própria.

Mas para evitar abusos, haveria um mecanismo inédito no Brasil:

Uma Corte Superior acima dos dois STF

Uma instituição independente, composta exclusivamente por militares e juristas sem ligação a partidos. Essa corte teria três funções:

  • Impedir perseguição política.
  • Impedir que qualquer bloco tente se separar do Brasil.
  • Garantir que cada STF cumpra a constituição do bloco em que está.

Ou seja: Um país dividido administrativamente, mas unido para sempre no território, na bandeira e na Constituição federal.

E a liberdade de circulação?

Total.

Qualquer brasileiro poderia morar em qualquer Estado. Mas, para votar, haveria uma regra clara e justa:

  • A pessoa vota no local onde realmente vive.
  • Não poderia morar em um lado e votar no outro.
  • O voto estaria ligado ao local onde passa mais tempo (domicílio real).
  • E ninguém poderia ser expulso do lado vencedor.
  • Se um governo assume um Estado, quem votou contra continua morando lá normalmente — como é hoje no país inteiro.

Consequência direta

  • Cada lado seria obrigado a viver as consequências das próprias escolhas.
  • Quem quer mais Estado, mais benefícios e mais gastos públicos, precisará financiar isso com o que arrecada ali.
  • Quem quer mais liberdade, menos impostos e mais segurança armada, viverá esse modelo — com os resultados positivos e negativos que vierem dele.

E se der certo?

Se um dia o Brasil conseguir transformar a rivalidade em comparação saudável, pode surgir algo inédito:

  • Dois governos trabalhando para provar quem cuida melhor do povo.
  • Mais respeito entre opiniões diferentes.
  • Menos ódio.
  • Mais resultados.

Imagine um país onde o debate não é sobre quem grita mais — e sim sobre quem entrega mais.

Conclusão

Talvez o Brasil não precise escolher apenas um caminho.

Talvez o país só precise permitir que cada lado mostre o seu.

Um Brasil com dois presidentes não seria a separação da nação.

Seria a união dos caminhos.

Onde direita e esquerda param de se destruir e começam a competir pelo único prêmio que realmente importa:

  • O bem-estar do povo.

Se um modelo for melhor, o Brasil inteiro vai saber — sem narrativas, sem fake news, sem ódio.

Às vezes, a paz não nasce da vitória de um lado.

A paz nasce quando ninguém precisa vencer para o país dar certo.

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